terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

A poesia das ruas


Enquanto tu dormes a cidade se enfurece
A noite que passou foi desordem e caos
Todos nas ruas, libertários à procura de um ideal
Nas noites de silêncio
Onde a poesia cantada é o único sinal
Sinal de vida já descrente de viver
Mas o único sinal dos tempos
Um rastro de vida pulsando dentro de você
Ainda há tempo
O tempo dos desesperados grita
E se cala no silêncio aterrador das noites que não foram
A poesia das ruas desenha o tempo vindouro

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